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Hoje, quando andamos pelos grandes centros urbanos e periferias, não é difícil se deparar com grafites espalhados pelos espaços da cidade. Tomando proporções cada vez maiores, o grafite se impõe nos muros das cidades, apresentando-se desta forma, como uma arte pública, gratuita e acessível a todos.
O fato é que, na história, a humanidade já explora a pintura artística e inscrições em paredes desde a arte rupestre. Contudo, as opiniões divergem e muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois há quem enxergue o grafite como mera subversão, poluição visual ou vandalismo e outros que o entendem como arte.
O grafite é uma forma de expressão artística que utiliza locais públicos – muros, paredes de grandes edifícios ou mesmo o chão – como tela. A história do grafite remonta ao final dos anos 1960 e início dos anos 1970 em cidades como Paris (França) e Nova York (Estados Unidos), locais que começaram a mostrar em suas paredes as primeiras obras de artistas anônimos que buscavam se expressar.
Neste vídeo introduzo a história do grafite, desde a origem da palavra, passando pelos primeiros registros encontrados ainda no Império Romano, no sentido literal do termo, que significa “escrita feita com carvão”, chegando ao surgimento do grafite, na forma que conhecemos hoje, na contemporaneidade, no distrito do Bronx, em New York, no final da década de 60.
Falo também da influência e chegada deste movimento e expressão artística no Brasil nos anos 70, em plena ditadura militar. Um movimento que nasce paralelamente e cria seus laços com o Hip Hop e que influenciou uma geração de artistas no Brasil e no mundo, dando voz aos silenciados, com tom crítico, subversivo e questionador do sistema, sendo utilizado como uma expressão artística que traz mensagens de cunho político, social, humanitário e artístico.
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